Desenho de uma Ovelha cor-de-rosa, feito pela Mariana. Faz parte da colecção de animais que ela desenhou numa folha de papel, apenas a caneta. Foi pintado no Paint Shop Pro com ajuda do pai.Sabias que a ovelha é a fêmea do carneiro, a sua cria é o cordeiro ou borrego e que a sua voz tem o nome de balido?
Poema: Vozes dos Animais
Palram pêga e papagaio
E cacareja a galinha,
Os ternos pombos arrulham,
Geme a rôla inocentinha.
Muge a vaca, berra o touro
Grasna a rã, ruge o leão,
O gato mia, uiva o lobo
Também uiva e ladra o cão.
Relincha o nobre cavalo,
Os elefantes dão urros,
A tímida ovelha bala,
Zurrar é próprio dos burros.
Regouga a sagaz raposa,
Brutinho muito matreiro;
Nos ramos cantam as aves,
Mas pia o mocho agoureiro.
Sabem as aves ligeiras
O canto seu variar:
Fazem gorjeios às vezes,
Às vezes poem-se a chilrar.
O pardal, daninho aos campos,
não aprendeu a cantar;
Como os ratos e as doninhas,
Apenas sabe chiar.
O negro corvo crocita,
Zune o mosquito enfadonho,
A serpente no deserto
solta assobio medonho.
Chia a lebre, grasna o pato,
Ouvem-se os porcos grunhir,
Libando o suco das flores,
Costuma a abelha zumbir.
Bramam os tigres, as onças,
pia, pia o pintainho,
Cucurica o galo,
Late e gane o cachorrinho.
A vitelinha dá berros,
O cordeirinho balidos,
O macaquinho dá guinchos,
A criancinha vagidos.
A fala foi dada ao homem,
Rei dos outros animais:
Nos versos lidos acima
Se encontram em pobre rima
As vozes dos principais.
Autor: Pedro Dinis
Poema: Vozes dos Animais
Palram pêga e papagaio
E cacareja a galinha,
Os ternos pombos arrulham,
Geme a rôla inocentinha.
Muge a vaca, berra o touro
Grasna a rã, ruge o leão,
O gato mia, uiva o lobo
Também uiva e ladra o cão.
Relincha o nobre cavalo,
Os elefantes dão urros,
A tímida ovelha bala,
Zurrar é próprio dos burros.
Regouga a sagaz raposa,
Brutinho muito matreiro;
Nos ramos cantam as aves,
Mas pia o mocho agoureiro.
Sabem as aves ligeiras
O canto seu variar:
Fazem gorjeios às vezes,
Às vezes poem-se a chilrar.
O pardal, daninho aos campos,
não aprendeu a cantar;
Como os ratos e as doninhas,
Apenas sabe chiar.
O negro corvo crocita,
Zune o mosquito enfadonho,
A serpente no deserto
solta assobio medonho.
Chia a lebre, grasna o pato,
Ouvem-se os porcos grunhir,
Libando o suco das flores,
Costuma a abelha zumbir.
Bramam os tigres, as onças,
pia, pia o pintainho,
Cucurica o galo,
Late e gane o cachorrinho.
A vitelinha dá berros,
O cordeirinho balidos,
O macaquinho dá guinchos,
A criancinha vagidos.
A fala foi dada ao homem,
Rei dos outros animais:
Nos versos lidos acima
Se encontram em pobre rima
As vozes dos principais.
Autor: Pedro Dinis